domingo, 14 de dezembro de 2014
DISTORÇÃO
OS PIORES PERFUMES ESTÃO NOS MELHORES FRASCOS
Maris Figueiredo
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
DAS DESTINAÇÕES...
É
noite
E eu
sorri à toa
Na
existência dessas horas
De sombras e contornos
Dos rascunhos tortos
De sombras e contornos
Dos rascunhos tortos
Brinquei
de pegar
Constelações
Até
que descobri
Que
tenho na palma da
Mão
um mapa astral
E
sobre a cabeça
O céu
enluarado
Maris Figueiredo
segunda-feira, 28 de julho de 2014
NEM MAIS BELA, NEM TÃO ADORMECIDA
HÁ ERAS VISUALIZO UM COLORIDO, EMENDADO DE MEMÓRIAS. UM ESPELHO REFLETINDO
VIDA AVENTURADA E SOMBRIA.
COMECEI A DESPIR-ME DOS DESASSOSSEGOS TRISTES, FEITO PELES QUE SE
DESGASTAM.
EU TENHO FRIO! ÀS VEZES, TENHO MEDO. NO ENTANTO, ME SUSTENTO NA
AMPULHETA DO “TEMPO DE PENSAR” QUE NEM SEMPRE A VIAGEM É SEGURA. E SIGO!
AQUEÇO A VONTADE, O SENTIMENTO... LAÇO CORAGEM PELAS MANHÃS E PEÇO
AJUDA NESSA MINHA FRAGILIDADE AO ESQUECER DE “OLHAR NOS CAMPOS”, OS VERDES
TALOS DE VEGETAÇÕES NO DESABROCHAR DE VIDAS SIMPLES... UMA LIÇÃO DE QUE VIVER
NEM SEMPRE SE É ESPETÁCULO, NEM SEMPRE SE É PLATEIA.
MAS, É SEMPRE OUSADIA AVANÇAR, RETROCEDER... DECIDIR...
APARENTEMENTE ADORMECI, NESSE SILÊNCIO BARULHENTO DO CÉU E INFERNO EM
MIM MESMA... ENQUANTO TRANSFORMO FORÇA, NUMA ECLOSÃO DE ENERGIAS! MINHA
NATUREZA EMERGE LUZ E SOMBRA.
ESPANTA-SE QUEM PENSA QUE O INFERNO ACABA NA CALMARIA DOS DIAS OU NA
AUSÊNCIA DE SOM. PERCEBO O INFERNO COMO ESTADO! TALVEZ SERIA LOUCURA, MAS ELE
PODE SER COMO UMA DÁDIVA, ASSIM COMO A DÚVIDA, COMO A BUSCA... UM DESEQUILÍBRIO
QUE ME DEIXA MAIS ACORDADA.
PERCEBO AOS POUCOS QUE DESPERTO EXISTENCIALMENTE. DÓI AO MESMO TEMPO
QUE É PRAZEROSO LARGAR OS TRAPOS... NÃO QUERO DESPERDIÇAR AS MANHÃS... NÃO
ACEITO AMARRAS, NÓS, ODEIO ESTACAS ... E AMO LAÇOS!
TALVEZ, SEJA TOLICE, MAS O INFERNO MAIS PARECE ESSA TENSÃO DE VONTADES
E FORÇAS QUE SE DIGLADIAM NO SUSTENTO DO APRENDIZADO, DO SENTIMENTO QUE SE
ELEVA...
TALVEZ O INFERNO, O VERDADEIRO INFERNO, SEJA NÃO SE PERCEBER AINDA
PASSÍVEL DE ERRO E SE CONDENAR ETERNAMENTE NA CULPA DESCONSTRUTIVA! OU
SANTIFICAR-SE NUMA ILUSÃO DESCABIDA!
MARIS FIGUEIREDO
VERBORRAGIA
Sou eu
Cuspindo fogo
Jorrando água
Cem palavras
Sem sentido
Sentidas
Felizes
Tristes
Mil significados
Insignificantes
Maris Figueiredo
Cuspindo fogo
Jorrando água
Cem palavras
Sem sentido
Sentidas
Felizes
Tristes
Mil significados
Insignificantes
Maris Figueiredo
ÓDIO
Odeio você
E em mim
Tudo que abafa
O além do que sou
Odeio
A palavra mansa e doce
Cortante das aspirações mais puras
Que parece farpa
Odeio a minha ternura
Quietinha no canto da sala
E a almofada
Onde deito minha angústia
Dessa lágrima
Teimosa que cai à toa
Quando meus olhos devoram
A vontade que destoa
De tudo isso que passa
Engolir a seco
Na alma ao verter
O que em ti não ecoa
Incompreendido será sentir,
Cuidar ausente do que se sente
Será presente?
Eu fico distante
Em mim
Longe pra
Pensar das feridas
Uma herança de ser mais bela
A vida
Uma dança oscilante
Adorar e odiar
Eu sei que danço sem par...
Maris Figueiredo
E em mim
Tudo que abafa
O além do que sou
Odeio
A palavra mansa e doce
Cortante das aspirações mais puras
Que parece farpa
Odeio a minha ternura
Quietinha no canto da sala
E a almofada
Onde deito minha angústia
Dessa lágrima
Teimosa que cai à toa
Quando meus olhos devoram
A vontade que destoa
De tudo isso que passa
Engolir a seco
Na alma ao verter
O que em ti não ecoa
Incompreendido será sentir,
Cuidar ausente do que se sente
Será presente?
Eu fico distante
Em mim
Longe pra
Pensar das feridas
Uma herança de ser mais bela
A vida
Uma dança oscilante
Adorar e odiar
Eu sei que danço sem par...
Maris Figueiredo
sábado, 24 de maio de 2014
DAS ROTAS ALTERADAS
Eis a frente fria em pleno outono de folhas secas
Cobrindo de cinza, o céu avermelhado de anoiteceres
Acordando, o dia
Olhei pela janela
Esperando evaporar a fumaça de ar seco, respirei
Um inverno hibernando
Embalado pelo canto da cigarra
Eis a frente fria
De costas pra rota das estações da vida
Alterada
Nem a primavera é tão atrevida, além de mim
Que tenho o dom
De meter meu nariz gelado, mesmo
Onde não sou chamada
Maris Figueiredo
quarta-feira, 21 de maio de 2014
MUSICAR
Em que estou pensando?
Que eu poderia ser música... Mas música não se sabe. No entanto, eu adoraria estar música sem saber...
Maris Figueiredo
Que eu poderia ser música... Mas música não se sabe. No entanto, eu adoraria estar música sem saber...
Maris Figueiredo
sábado, 17 de maio de 2014
LONGE
SOU LONGE
O HORIZONTE QUE
ADORMECE
AQUECIDO
PELOS RAIOS DE SOL TERNOS DO
DIA QUE SE DESPEDEM
SOU LONGE
CHEIRO DE FLOR QUE FENECE
UMA LUZ DE BRILHO DOURADO
APAGA, ESPARGE...
SE PERDE
VERTICAL
HORIZONTE NA FRONTE DE OLHARES
VAGOS
SORRISOS GUARDADOS
ALMA FALANTE
OLHARES INQUIETOS
CENÁRIO HARMONIZADO
NO DESORGANIZADO
DE SENTIMENTOS
NEM SEMPRE
BONSSOU TRANSEUNTE
DE LONGE
TÃO QUIETA
DE PERTO
TANTA VIDA
DE PERTO
TANTA ÁGUA
SAL
DE LONGE
UMA IMENSIDÃO DE AZUL
MARIS FIGUEIREDO
RECADO EM GUARDANAPO IV
DAS VERDADES
EU TENHO UM POTE DE VERDADES EM CONSERVA
FICO PRESTANDO ATENÇÃO NA VALIDADE...
MARIS
EU TENHO UM POTE DE VERDADES EM CONSERVA
FICO PRESTANDO ATENÇÃO NA VALIDADE...
MARIS
Engenheiros do Hawaii - Dom Quixote
SEMPRE
PREFIRO SER CONSIDERADA OTÁRIA
DOM QUIXOTE - Engenheiros do Hawaii
Muito prazer, meu nome é otário
Vindo de outros tempos, mas sempre no horário
Peixe fora d'água, borboletas no aquário
Muito prazer, meu nome é otário
Na ponta dos cascos e fora do páreo
Puro sangue, puxando carroça
Um prazer cada vez mais raro
Aerodinâmica num tanque de guerra
Vaidades que a terra um dia há de comer
"Ás" de Espadas fora do baralho
Grandes negócios, pequeno empresário
Muito prazer, me chamam de otário
Por amor às causas perdidas
Tudo bem, até pode ser
Que os dragões sejam moinhos de vento
Tudo bem, seja o que for
Seja por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas
Tudo bem, até pode ser
Que os dragões sejam moinhos de vento
Muito prazer, ao seu dispor
Se for por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas
Um jeito de ser Manu
Um jeito de ser Manu
Ainda pouco dei uma mordida na barriga da Manu. Ela riu e falou:
- Não, Malis, Você não pode. Quem pode me modê é a Zulinha.
Perguntei:
- Quem é Julinha?
Manu, sai com essa:
- É a Zulinha da escola. Ela é pequenininha, ela não sabe....
Perguntei:
- E eu?
Ela respondeu, completando:
- Você é gandi, Malis
MANUELA MOTTA
9/05/2014
Ainda pouco dei uma mordida na barriga da Manu. Ela riu e falou:
- Não, Malis, Você não pode. Quem pode me modê é a Zulinha.
Perguntei:
- Quem é Julinha?
Manu, sai com essa:
- É a Zulinha da escola. Ela é pequenininha, ela não sabe....
Perguntei:
- E eu?
Ela respondeu, completando:
- Você é gandi, Malis
MANUELA MOTTA
9/05/2014
quarta-feira, 14 de maio de 2014
DAS TARDES
A TARDE DORMIU ESTENDIDA NA MINHA CAMA
À TARDE TODA
E EU NO TODO DA TARDE, RECOLHI
OS RETALHOS
DE DESPERTARES
ESTAMPADOS NO MEU ROSTO
UM GOSTO
A CADA SOM VINDO DA JANELA
INTERROGAÇÕES DISPERSAS SOBRE
PIPAS AVOADAS
PÁSSAROS CANTANDO
BUZINAS DE MOTO
GENTE FALANDO
E EU ESTENDIDA NA TARDE, PENSANDO...
QUAL MOTIVO DA TANTA VIDA
SE A TARDE É METADE
PARADA PRO DESCANSAR DA PRÓXIMA PARTIDA?
...
A EXPECTATIVA DE OUTRA VIAGEM
MARIS FIGUEIREDO
domingo, 11 de maio de 2014
SEMANA
Mais uma semana!
Que o rock and roll que corre nas minhas veias Seja antídoto de todo e qualquer postura infeliz, pensamento destruidor...
Que seja a fé no Senhor, que certamente é fã de rock and roll (rsss) me fortaleça! Que eu não perca o tom dissonante, atonal, vibrante... Ora, cheio de harmonia e eletrizante... Na nota derradeira da minha vida que é canção, canção de vida inteira!
Uma boa semana pra todos nós! s2
Que o rock and roll que corre nas minhas veias Seja antídoto de todo e qualquer postura infeliz, pensamento destruidor...
Que seja a fé no Senhor, que certamente é fã de rock and roll (rsss) me fortaleça! Que eu não perca o tom dissonante, atonal, vibrante... Ora, cheio de harmonia e eletrizante... Na nota derradeira da minha vida que é canção, canção de vida inteira!
Uma boa semana pra todos nós! s2
terça-feira, 6 de maio de 2014
SÓ SONHO...
Eu quero um sonho, pode ser até de padaria...
Com bastante creme. Transbordando doçura...
Maris
Com bastante creme. Transbordando doçura...
Maris
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Recado em guardanapo III
Tenho acumulado saudades... Estranho, este período de saudade tão presente, me deixa gosto de passado.
MARIS
MARIS
Recadinho em guardanapo II
Eu não preciso de alma... Eu não " preciso". Eu "incerta", "indefinível", "vaga", "imperfeita"... Eu "alma"
Maris M. Figueiredo
Maris M. Figueiredo
sábado, 15 de fevereiro de 2014
RECADINHO EM GUARDANAPO I
Carinha aí de Cima, Navego rio em curvas Trafego pontes Entrelaçando horizontes, nua Dou o tom Mas se, às vezes, me perco Lembro logo O endereço É o teu, ainda que a vista Esteja turva Te agradeço É o teu doce Coração, Deus! Maris Figueiredo |
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
ABRAÇO (A)MANHÃ
Acordei cedo...
Fiquei de canto
Anunciei o dia
O sol abriu os braços
Aqueceu, amanheceu abraços
Lembrei histórias
Fiquei meio bicho preguiça
Maris Figueiredo
Fiquei de canto
Anunciei o dia
O sol abriu os braços
Aqueceu, amanheceu abraços
Lembrei histórias
Fiquei meio bicho preguiça
Maris Figueiredo
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Manuzita II
Manuzita dos cachinhos Pretos Dança e voa na Frente do espelho Ora é bailarina Borboleta Boneca Bicho carpinteiro rs No seu doce aconchego A gente passa o dia Cantando Cantigas Penteando cabelos Trocando fraldas E catando brinquedos... te amo malinha Maris Figueiredo |
Assinar:
Postagens (Atom)