Meu saquinho de confetes está cheio...


Maris Figueiredo

RECADO EM GUARDANAPO XI

VEIO UM VENTO FORTE...  ME SENTI PROTEGIDA. ATÉ MESMO A TEMPESTADE E SUA FÚRIA PARECERAM LEVES DEMAIS PRA MINHA INDIFERENÇA.


MARIS FIGUEIREDO

RECADO EM GUARDANAPO X

ESTOU APRENDENDO A RECOLHER AS INSIGNIFICÂNCIAS.  MAS NÃO FAREI UMA COLEÇÃO.  VOU RETRIBUÍ-LAS.


MARIS FIGUEIREDO

RECADO EM GUARDANAPO IX

BOBAGENS ADUBAM A VIDA COM PEQUENOS SORRISOS. IMAGINEM QUANDO DOU GARGALHADAS...


MARIS FIGUEIREDO

RECADO EM GUARDANAPO VIII

NÃO TENHO LICENÇA POÉTICA PARA ESCREVER BOBAGENS, MAS SOU ATREVIDA E, ÀS VEZES, PATÉTICA.

MARIS FIGUEIREDO

DOS PÁSSAROS

Vivia engaiolado

Até que reconheceu sua espécie nos fios de alta tensão

Suas asas nunca experimentaram tantos voos

E ninguém mais soube notícias


Maris Figueiredo

RECADO EM GUARDANAPO VII

Exausta dos discursos sustentados por advérbios de modo, intensidade, lugar, tempo... Ao gosto particular... Exausta da relatividade das circunstâncias.

Chego a pensar que talvez, eu sofra de "toc existencial"! Se é que isso é possível!

 E tudo tem sido tão banalizado que acredito não ser eu, a única transtornada.

A humanidade toda parece sofrer de automatismo psicológico.

Será que tudo coisificou?

Maris Figueiredo

RECADOS EM GUARDANAPO VI

Exausta e sem a menor pretensão de estar certa ou errada. Apenas exausta das distâncias e  gosto de superfície. Da existência dual ornamentada de segundos de harmonia aparente aos olhos.

MARIS FIGUEIREDO

RECADO EM GUARDANAPO V

NÃO QUERO SER COMPREENDIDA!  COMPREENDER O QUE SINTO, NÃO É POSSÍVEL NESSA LÓGICA DO ÓBVIO.


MARIS FIGUEIREDO