sexta-feira, 31 de julho de 2015
CANTEIRO
Flor, flor, flor
Por toda parte
Perfume
Ventando julho
Que segue
Minha frente
De imprevisão
Quente e fria
Entre nuvens
Esparsas
É arte
Aquecida
Pelo mormaço
Bem de leve
Matéria no inverno
Esculpida por
Vapor das mãos
Nas manhãs de neblina
Com bolhas coloridas
Brilham e escorrem
Gotinhas de nuvens
Que o dia derrete
Flor, flor, flor
Por toda parte
Perfume que segue
Maris
quinta-feira, 30 de julho de 2015
O TEMPO DAS ONZE HORAS
Eu não tenho nada
Nada mesmo
Só o silêncio da hora
E o recolhimento
Que não demora
A acalentar os sonhos
Que espero
Sejam benfazejos
E mesmo não tendo nada
Além das calçadas, fora os dias
Que sigo, pesada
Outros são tão bonitos,
Quando sigo leve
Com a vestimenta que
O tempo desgasta,
A qual sou grata,
Pois é nela que minha essência,
Materializada,
Se veste,
Vou percebendo
Que na vida tudo
Passa
Tudo tem hora
Como as flores pequeninas
Aparentemente frágeis
Que com ou sem sol,
Anunciam que em breve
Chega a tarde,
Às onze, decididas
Se abrem
E sem alarde,
Não se despedem
Maris Figueiredo
Nada mesmo
Só o silêncio da hora
E o recolhimento
Que não demora
A acalentar os sonhos
Que espero
Sejam benfazejos
E mesmo não tendo nada
Além das calçadas, fora os dias
Que sigo, pesada
Outros são tão bonitos,
Quando sigo leve
Com a vestimenta que
O tempo desgasta,
A qual sou grata,
Pois é nela que minha essência,
Materializada,
Se veste,
Vou percebendo
Que na vida tudo
Passa
Tudo tem hora
Como as flores pequeninas
Aparentemente frágeis
Que com ou sem sol,
Anunciam que em breve
Chega a tarde,
Às onze, decididas
Se abrem
E sem alarde,
Não se despedem
Maris Figueiredo
sábado, 25 de julho de 2015
domingo, 19 de julho de 2015
sábado, 18 de julho de 2015
sexta-feira, 17 de julho de 2015
COM LICENÇA POÉTICA
Oxigenando o sen (ti) r
Em viagem no éter
Ouvindo estradas coloridas de v (ida)
E deserto, de (certo) nada está só
MARIS FIGUEIREDO
ACABOU-SE O QUE ERA DOCE
E quando me disse: Vai!
Eu fui...
Fui pela estrada afora
Bem sozinha
Não fiz doce, fui mesmo embora
Sem vovó
Sem lobo
Sem caçador
Fui morar em outra história
Maris Figueiredo
Eu fui...
Fui pela estrada afora
Bem sozinha
Não fiz doce, fui mesmo embora
Sem vovó
Sem lobo
Sem caçador
Fui morar em outra história
Maris Figueiredo
segunda-feira, 13 de julho de 2015
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