terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

SAUDADE#



A saudade silencia os espaços vazios
Os poros fechados
Se dilatam dando passagem
Aos meus rios
As desavenças cativas
Perdem motivo

 Guardadas, as fotos
No coração se eternizam
Como um cantinho de agrados
Memórias que caminham comigo  

As músicas
Se propagam, misturam-se
Aos sons do dia
Segue a vida
Espalha-se por todos os lados

A saudade ocupa espaços vazios
E o que se escondia com todo cuidado
Pra se manter contraditoriamente esquecido
Aos poucos,
Se liberta ...


Adeus, saudade!

Suas asas
Espelham luzes
Num sopro de imaginação


A eternidade
Dessas estrelas
É meu abrigo

O nosso sentimento, pai
Pede uma frequência nas alturas:
Saudade em dobrado sustenido


Maris Figueiredo


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

"DIA LOGOS" COM A MANU

 VENDO ESTRELAS

Manu grita da piscina:
- Mãeeeeeeeeeeeeeeeeeeee, acabei de ver uma estrela cadente!
Às 10:45h de uma manhã ensolarada e céu azul. Minha irmã pelo tel me conta a façanha da pequena grande astrônoma, cuja visão alcança o impensável para o horário kkkk:
- Tela, Manu disse que viu uma estrela cadente "nessa lua"kkkkkkkkkkk Deve ser uma estrela decadente kkkkk
- Sério? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Só Manuela pra ver estrela cadente a essa hora, faltam quinze para as 11h.
Comento com minha mãe sobre a fala da Manu:
- Mãe, Manu disse que viu uma estrela cadente rsss
Eu morrendo de rir, crente que minha mãe faria o mesmo. Mas vó... Vocês sabem, né? Minha mãe faz uma cara de "Ah, eu acredito em Papai Noel". E responde:
- Ah, vai ver que ela viu mesmo!
- Hã? kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Manu além de ver estrela cadente, consegue fazer a vó acreditar na possibilidade de uma aparecer pra ela de manhã e nessa lua toda. Nem Galileu teve tanto poder de convencimento... Que fique registrado, então:
Aos cinco dias do mês fevereiro, no ano de dois mil e dezesseis, sexta-feira, às 10:45h, uma estrela cadente foi vista, segundo relatos de uma menina de quatro anos, próxima à zona norte da cidade do Rio de Janeiro.

Manu

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

"DIA LOGOS" COM A MANU

 O AMOR NÃO PRECISA  RAZÃO

Manu curte o "sol dela" em seu observatório astronômico e de repente é surpreendida pelo irmão que tira o colchão da piscina, a pedido da minha irmã.
A pequena astrônoma cuja visão foi contemplada com uma estrela cadente, perde o "olhar científico" do mundo e volta a ter quatro anos. Faz birra, grita, chora, pois quer o colchão de volta:
- Mãeeeeeeeeeeeee, eu amo meu irmão mas, ele tirou o colchão da piscina!



Manu